domingo, 27 de fevereiro de 2011

DESAFIO LITERÁRIO

CLUBE DA LEITURA – EMEF PROFESSORA MARILI DIAS

DESAFIOS LITERÁRIOS
a proposta é:

1. Agarrar o livro mais próximo.
2. Abrir na página  22.
3. Procurar a 2ª Frase do 3º Parágrafo completa.
4. Colocar a frase no  comentário do blog neste link -   DESAFIOS LITERÁRIOS
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro!!! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.
6. Passar o desafio para + 5 pessoas.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O LIVRO NO SEC XXI

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

NA SALA DE LEITURA - POEMA LIRICO X CARNAVAL

CARNAVAL
Com o intuito de resgatar e preservar a memória dos antigos carnavais, resolvi fazer uma releitura de clássicos da folia , além das tradicionais marchinhas, o destaque ficará  por conta do tributo especial ao poema lirico  "Mascaras "de   Paulo Menotti Del Picchia .
Todo carnaval normalmente, aparecem as já conhecidas e tradicionais personagens: Pierrot, Arlequim e Colombina. Porém diante da dúvida perante a origem dos mesmos, resolvi fazer uma pequena busca para poder contar um pouco dessa história para meus alunos.
As primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira foram através da importação dos bailes e dos passeios mascarados parisienses.Os foliões costumavam frequentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos baile de máscaras parisienses. As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de Pierrot, Arlequim e Colombina, originárias da commedia dell'arte.


Poema “Máscaras” Paulo Menotti Del Picchia




trechos do poema “Máscaras” de Menotti, iniciando com sua epígrafe:
Em qualquer terra que os homens amem.
Em qualquer tempo onde os homens sonhem
Na vida.



Arlequim:
Entre a noite e a mulher, eu trêmulo hesitava.
Se a noite seduzia, a mulher deslumbrava...
Vinha do seio dela... um cheiro de mulher.
A volúpia infernal de seus olhos devassos...
Todo homem enamorado se arrepende afinal de não ter tudo ousado no ardor desse beijo, que é todo um romance de amor!..



Pierrot prefere a fantasia à concretização do beijo:
É tão doce sonhar... A vida nesta terra, vale, apenas
Pelo sonho que encerra...
Sua íris ardia verdoenga... com o sinistro olhar de uma
Pantera...
Pareciam duas bocas de treva, tive medo.. tinha a sensação de estar num abismo...Para que beijar?
Para ver tristonho no tédio do meu lábio o vácuo do meu sonho...
A história desse olhar é toda a minha história...

Colombina

Foi um moço audaz que vejo
No meu sonho claro e doce,
o amor que primeiro amei...
Abraçou-me, deu-me um beijo,
E, depois, lento afastou-se, e nunca mais o encontrei
Num ser pálido e doente
Resume-se o que consiste
o segundo amor que amei
Ele olhou-me tristemente...
Eu olhei-o muito triste.
E nunca mais o encontrei!

“Máscaras” é um poema lírico, romântico e escrito na forma de peça de teatro. Transcreve o encantamento de dois homens, Arlequim e Pierrot, por uma mulher, Colombina. Cada um deles, percebendo-a sob sua ótica particular e partindo deste olhar, a descreve e ao sentimento que ela lhes despertou.
A literatura origina-se da imaginação de seu autor com o objetivo de provocar um estado emocional, um estado de prazer em seu leitor. É uma transfiguração do real que utiliza de símbolos para melhor transmitir a idéia de seu criador. Devido a este dado é que a literatura resiste ao passar do tempo.
Eliot (1972) observa que uma das funções da poesia que perdurou é a de fornecer prazer, trazer um novo entendimento para o familiar, enfim, apurar a nossa sensibilidade.


MARCHINHAS DE CARNAVAL
 Antes do advento do samba e da marchinha, fazia sucesso no carnaval qualquer tipo de música, nem sempre alegre, como é o caso de "Pierrô e Colombina". Também chamada de "O despertar de Pierrô" e "Paixão de Pierrô", esta valsa de versos ("A vós que acabais de ouvir meu pranto, meu padecer / quero um pedido fazer / tenham dó do meu carpir...") e melodia carregados de tristeza, tomou conta do Rio de Janeiro nos carnavais de 1915 e 16, por paradoxal que possa parecer.

Pierrô Apaixonado
Composição: Noel Rosa-Heitor dos Prazeres
Um Pierrô apaixonado,
Que vivia só cantando,
Por causa de uma Colombina
Acabou chorando... Acabou chorando...
A Colombina entrou num butiquim,
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
Dizendo: "Pierrô, cacete!
Vai tomar sorvete com o Arlequim!"
Um grande amor tem sempre um triste fim.
Com o Pierrô aconteceu assim.
Levando esse grande chute,
Foi tomar vermute com amendoim.

Máscara Negra
Composição: Zé Kéti e Pereira Matos
Tanto riso, oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão
Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou
Que te beijou, meu amor
A mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval

Noite dos Mascarados
Composição: Chico Buarque
- Quem é você?
- Adivinha se gosta de mim!
Hoje os dois mascarados
Procuram os seus namorados
Perguntando assim:
- Quem é você, diga logo...
- Que eu quero saber o seu jogo...
- Que eu quero morrer no seu bloco...
- Que eu quero me arder no seu fogo.
- Eu sou seresteiro, poeta e cantor.
- O meu tempo inteiro, só zombo do amor.
- Eu tenho um pandeiro.
- Só quero um violão!
- Eu nado em dinheiro.
- Não
tenho um tostão... Fui porta-estandarte, não sei mais dançar...
- Eu, modéstia à parte, nasci prá sambar.
- Eu sou tão menina...
- Meu tempo passou...
- Eu sou Colombina!
- Eu sou Pierrô!
Mas é Carnaval! Não me diga mais quem é você!
Amanhã tudo volta ao normal.
Deixa a festa acabar, deixa o barco correr,
Deixa o dia raiar que hoje eu sou
Da maneira que você me quer.
O que você pedir eu lhe dou,
Seja você quem for, seja o que Deus quiser!
Seja você quem for, seja o que Deus quiser!
COM A  MUSICA DE CHICO BUARQUE PRETENDO FAZER UMA DINÂMICA DE GRUPO ( RODA DE APRESENTAÇÕES) QUEM É VOCÊ? NA QUAL OS ALUNOS SE APRESENTARÃO USANDO MÁSCARAS, CONFECCIONADAS POR ELES, É LÓGICO!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

SERÁ FICÇÃO?????

Existem três livros que são referência quando se fala em obras de ficção científica do século XX. Publicados em décadas diferentes e por autores diferentes, os três juntos são considerados uma trilogia que mostra um futuro apocalíptico assustador a quem está acostumado às regras atuais (ou daquela época) que vigoram na sociedade. Mesmo datando de muitos anos atrás, quando a tecnologia era mais escassa e nem se ouvia falar em telefones celulares, esses três livros não deixam de conter um enredo atual. Tratam-se de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley1984, de George OrwellLaranja Mecânica, de Anthony Burgess.
O grande fio que une essas obras, além de serem futuristas, é a alienação. Os autores representaram personagens que vivem em mundos onde tudo é controlado, mas que esconde um descontrole que torna o ambiente um lugar caótico. Apenas lendo o enredo das obras para visualizar melhor essa trilogia que marcou o ramo da ficção no século passado.

Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley)




Admirável Mundo Novo foi publicado por Aldous Huxley em 1932, e retratava uma época futurista onde as crianças são criadas em laboratório e são “programadas” a pertencerem a uma determinada classe social e respeitar todas as leis e regras da sociedade. A alienação é total: não há dilemas morais, religiosos ou sociais. Qualquer dúvida que ouse penetrar na mente de algum cidadão desse mundo é sanada com o consumo da “soma”, a droga da felicidade. Não há família, não há religião, não há senso comum, não há escolhas.
Dentro desse mundo, Bernard Marx se sente diferente. Ao encontrar Linda e seu filho John, que vivem ainda conforme os preceitos do “passado”, Bernard vê uma chance de se impor com superioridade. Ter filhos era inconcebível, e Linda e John sofrem preconceitos e são tidos como “selvagens” nessa sociedade altamente organizada.
No livro, Huxley dá voz à sua preocupação com os constantes avanços da sociedade e, principalmente, com os governos totalitaristas. Ele mostrou que a civilização peca pelo excesso: não pode ser perdida e sem respeito às regras, mas também não pode ser obediente demais.

1984 (George Orwell)



Em 1949 é a vez de outra obra literária chocar o mundo com sua visão apocalíptica do futuro. É 1984, onde George Orwell apresenta uma sociedade totalmente controlada, que com mentiras mantém todos em uma sensação de conforto ilusório. Nesse ano, que para nós já é passado, o mundo é governado pelo Grande Irmão. Todos são vigiados em seus trabalhos e nas próprias casas pelas tele-telas. Notícias e livros são constantemente alterados para mostrar eficiência e exatidão nas previsões do governo. Nada é contestado e as pessoas que apresentarem qualquer sinal de oposição literalmente somem do mapa. Tudo é fortemente controlado para manter o Partido no poder, qualquer ameaça é descoberta e exterminada.
Aqui, Winston, funcionário do Departamento da Verdade, começa a perceber as falhas da sociedade. Uma nova língua é imposta, o canto de hinos e de demonstração de ódio para com outras ideologias é obrigatório. As palavras, justamente por conta da Novilíngua, perdem seu sentido. A verdade é a mentira, o amor é a guerra. Ninguém está seguro, nem mesmo aqueles que seguem à risca todos os “mandamentos” ditados pelo Partido. A simples fagulha mental de tentar ser diferente é uma condenação.

Laranja Mecânica (Anthony Burgess)


Laranja Mecânica, de 1962, apresenta uma sociedade fora do controle. Os jovens retratados por Anthony Burgess tomam conta da vida urbana com crueldade e extrema violência. Eles roubam, espancam, estupram e matam qualquer pessoa, não respeitando autoridade ou idade. A fim de controlar essa “ultra-violência”, as entidades que devem cuidar da segurança optam por punir esses jovens com a mesma moeda.
Alex, um adolescente de 15 anos, é chefe de uma gangue e acaba por ser preso depois de uma noitada catastrófica. Ele se torna a cobaia de um novo método de conter a violência: o Ludovico. E o livro traz a pergunta: é possível mudar a natureza de uma pessoa e soltá-la na sociedade normalmente, como se nada tivesse acontecido? Ela terá realmente uma “vida nova”?

Ou seja

Essas três obras chocam pelo seguinte aspecto: a falta de livre arbítrio. Dentro de Admirável Mundo Novo, você nasceria pronto para respeitar todas as regras sociais. Em 1984, você teria de abdicar dos prazeres e confortos até chegar ao ponto de nem lembrar de sua existência. Em Laranja Mecânica, você se rende à violência ou, caso esteja do outro lado e passe pelo “Tratamento Ludovico”, você se vê incapaz de matar até uma mosca contra a sua vontade. A sociedade, daquela época e de hoje, não se vê vivendo de outra forma senão em uma que te ofereça escolhas. Os três livros são altamente recomendados para vermos que a sociedade em que vivemos hoje é ruim em vários aspectos, mas maravilhosa comparada com as da ficção.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A BOLSA AMARELA

A Bolsa Amarela já se tornou um 'clássico' da literatura infantojuvenil. É o romance de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela)-
Uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio 'criança não tem vontade'- essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.
VALE A PENA LER!É DEMAIIIIISSSSSSSSSSSSS!!!!!!

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