domingo, 26 de agosto de 2012

De tudo ficaram três coisas...

Do livro " "Encontro Marcado"-Fernando Sabino
"De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!"

 
RESENHA
Um dos principais livros do escritor mineiro Fernando Sabino, "O Encontro Marcado" é um romance que retrata a juventude de Eduardo Marciano e de seus amigos na cidade de Belo Horizonte nos anos 40. Muito da história do protagonista são fatos reais da vida do escritor. Este romance é narrado na terceira pessoa e conta a história de Eduardo Marciano, filho único, mimado, que fazia de tudo para chamar a atenção e testar os limites. Eduardo era um garoto precoce que se destacou cedo por seu talento na escrita. Na escola era péssimo aluno, questionador e rebelde que acabou se formando aos trancos e barrancos. Quando Eduardo decide se tornar um escritor, seu pai o apresenta a Toledo, um amigo seu que era escritor e acaba virando o seu ídolo. Toledo ajuda-o fornecendo-lhe livros dos grandes escritores. Eduardo inscreveu-se em uma maratona intelectual e venceu em segundo lugar, foi para o Rio de Janeiro e lá ficou até gastar todo o dinheiro, não tendo mais recursos inscreveu-se em um concurso de contos, ganhando um dinheiro. Ele levava a vida assim, sempre achando que na última hora alguma solução se apresentaria para seus problemas, mas é lógico que a vida mostrou-lhe o contrário. O suicídio de um amigo seu, Jadir abalou-o muito.
Quando termina o colégio despede-se de seus amigos, Mauro e Eugênio marcando um encontro para dali a quinze anos. Apesar de todas as tentativas, Eduardo não consegue escrever o tão sonhado romance e vai levando uma vida de boemia, regrada a bebida e mulheres. Começa a trabalhar para um jornal, ganhando assim algum dinheiro. Quando conhece Antonieta, uma pessoa totalmente diferente dele se apaixona e acaba casando-se, mas na sua cabeça sua vida não havia mudado e continua vivendo na farra, deixando Antonieta sempre sozinha. Antonieta é uma mulher centrada que procura o equilíbrio no casamento, tentando ajudar Eduardo, que apesar de tudo tem um temperamento depressivo. Até que um dia, Antonieta desiste e resolve cuidar da própria vida, deixando-o. Somente quando foi ao encontro marcado com seus amigos e estes não apareceram, é que Eduardo percebe o vazio de sua vida e começa a procurar sua identidade. Este romance relata toda a angústia, insatisfação e inquietação do ser humano.








quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Tecnologia e Exclusão Social














É impressionante como a tecnologia e o navegar na internet conseguem despertar a atenção e o interesse das crianças não importando sua condição social, seu conhecimento prévio ou seu estímulo. A prova disso está nesta experiencia realizada na Índia o qual um computador foi encaixado num muro que divide uma favela e a companhia a NIIT. (http://educaja.com.br/2010/11/buraco-no-muro.html/)


Tecnologia e Exclusão Social 
Por:  Professora Daniela Gissoni

Hoje, a Internet é utilizada com a finalidade também, de pesquisa e produção, e é neste sentido que essa ferramenta deve ser vista e utilizada como um instrumento de autoria com possibilidades de criação dessas produções pelos seus autores. “Entre várias transformações tecnológicas, o computador foi o mais comprado nas últimas décadas. Ele evolui a cada dia trazendo facilidades para adquirir informações em locais diferentes” (Paloma e Caíque da 7E)
Mas quem são os “autores”? Quem tem acesso a essa tecnologia?
Os alunos da EMEF Prof. Marili Dias sabem muito bem responder a essas perguntas. Em discussões durante as aulas refletiram sobre a questão da tecnologia e o problema da exclusão social. Durante as reflexões surgiram questionamentos bem interessantes como: “Agora o mundo tem muita tecnologia, mas não é acessível a todos” (Kennedy da 7E). “Entendemos que a tecnologia é para todos, mas poucos têm acesso a ela” (Fabrício, José e Igor da 6D). “A tecnologia está ficando muito avançada e nem todas as pessoas podem acompanhar por falta de dinheiro” (Emilly, Larissa e Iasmim da 6D)
Com o mesmo pensar sobre a inserção da tecnologia no mundo, na vida das pessoas, os alunos discutem relações, que essa mesma ferramenta se dispõe ao auxílio de tarefas, até mesmo simples, em seu cotidiano. É o que dizem os alunos da 8B (José Victor, Sabrina e Gabriela): “A tecnologia é boa, de uma certa forma, mas se for usada de uma maneira correta. Em nosso país as tecnologias não estão sendo “distribuídas” com igualdade, pois muitas pessoas não têm acesso, são excluídas por não terem como fazer uso delas”
Os problemas sociais que hoje afetam a maioria das sociedades globais poderiam ser minimizados com políticas públicas que, entre outros investimentos, viabilizam a socialização das informações, o investimento maciço no setor educacional público como forma de ascensão as possibilidades de articulações que são oferecidos pelos meios tecnológicos de informação e comunicação. Pois como afirmam as alunas Larissa, Ana Beatriz e Débora da 8C, “as faltas de acesso na sociedade incluem a baixa taxa de escolaridade, falta de telecomunicações em diversos locais, falta de “conteúdo”
adequado – o Inglês – já que é o idioma oficial da Web. Essa exclusão gera um desequilíbrio na sociedade.”
É o que relatam, também, os alunos da 8C (Bárbara, Emanoela e Ana Caroline) quando afirmam que “saber mexer em um computador hoje é mais do que importante. Como o mundo todo está interligado, o computador é a ferramenta mais usada”.
E você? O que pensa?

domingo, 12 de agosto de 2012

HISTÓRIAS QUE SÓ ACONTECEM EM NOITES DE LUA CHEIA...

Mês de agosto é o mês da supertição. Mais histórias dos alunos da 2ª série B-turma 2010-Professora Suse Mendes, para gente curtir!


TESTE SEU GRAU DE SUPERTIÇÃO: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/quiz_cri_lendas_facil.htm

sábado, 4 de agosto de 2012

TEM SACI NA VILA PALMARES

Para comemorar o mês de folclore, vamos relembrar as histórias dos alunos da 2ª série B - 2010-EMEF professora Marili Dias, meus queridos e inesquecíveis alunos.