quarta-feira, 30 de março de 2011

SOBRE CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector é uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. De origem judaica, sua família sofreu com a perseguição aos judeus durante a guerra civil Russa.

A escritora chegou ao Brasil com apenas dois meses de idade, quando sua família veio para Maceió em março de 1922. Logo que aprendeu a ler Clarice já começou a escrever, em Recife, onde passou parte de sua infância.

Clarice falava vários idiomas, entre eles o inglês e o francês.
Em meio a suas publicações, a escritora foi hospitalizada com câncer inoperável no ovário.

Faleceu no dia nove de dezembro de 1977, um dia antes de comemorar seus 57 anos de vida. Foi enterrada no Rio de Janeiro dois dias após a sua morte, no Cemitério Israelita do Caju.

Clarice conta com várias obras, as quais são lidas por muitas pessoas. suas frases são bastante conhecidas e são procuradas constantemente pelas mesmas.

Abaixo seguem algumas de suas frases mais conhecidas:

“O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.”

“Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.”

“E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.”

“Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada”

“Sou um coração batendo no mundo”

“Ter nascido me estragou a saúde”

“Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.”

“As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.”

“A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.”

“O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.”



(contribuição ProfªMarcia Catarina - Leciona a disciplina de História na Rede Estadual)

sábado, 19 de março de 2011

LITERATURA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ronaldinho era um garoto bem bagunceiro. Um dia seus pais foram viajar e ele ficou sozinho com Xuxa, a empregada. Ele levou para o quarto tudo que encontrou na geladeira. Aí chamou os amigos e ficou largadão na bagunça vários dias. Sabe o que aconteceu depois? Dá pra imaginar? Ah! Você não vai acreditar...


Rodolfo era um ratinho estudioso que morava no Vale das Lágrimas, um lugar afastado onde ficava um lixão clandestino. O vale não era lá muito legal para morar, com tantos urubus, moscas e vermes.

Um dia, o ratinho encontrou um álbum de fotografias de seu avô e ficou surpreso ao ver as fotos do lendário Vale Verde. O ratinho teve certeza de que conseguiria, com a ajuda das fotos, encontrar o tão sonhado Vale Perdido, onde a água corria cristalina e os animais viviam em perfeita harmonia.

O que o ratinho não sabia era que o vale estava logo ali, bem pertinho dele!

Falar sobre a vida ao ar livre sem pensar na preservação da natureza – Não dá. Uma boa dica de leitura sobre o assunto é o livro “O Caminho para o Vale Perdido” de Patrícia Engel Secco, editado pela editora Melhoramentos.

Selecionei algumas dicas que tirei do livro e que achei interessante:
1.Como o problema com o lixo é muito sério, os hábitos de consumo devem ser repensados.
2.Evite desperdícios, assim você estará reduzindo a produção de lixo.
3.Procure reutilizar embalagens, mas não se descuide da higiene.
4.Utilize produtos com embalagens recicláveis e colabore com programas de reciclagem.
5.Tenha sempre em mente o conceito do 4 Rs: REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR e REPENSAR.

LITERATURA PARA ENSINAR JOGAR XADREZ


"Em um lugar muito distante havia um grande vale encantado, cheio de árvores e campos floridos.
De um lado, no reino branco..."

No estilo clássico das grandes fábulas da literatura universal, o autor transmite, de maneira bem-humorada e com ilustrações impecáveis, todos os ensinamentos essenciais para a compreensão do xadrez e suas regras.

Uma obra dedicada a crianças, mas que também agradará a pais e professores.

Destaque da edição: Inclui tabuleiro e peças para destacar e jogar.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Contos de Enganar a Morte, de Ricardo Azevedo

Contos de Enganar a Morte


Um livro interessante é Contos de Enganar a Morte, de Ricardo Azevedo, da editora Ática. As ilustrações do próprio autor são em preto e branco, em traço firme e grosso, lembrando muito xilogravuras de literatura de cordel.

O livro traz quatro saborosas narrativas populares brasileiras de pessoas que não queriam morrer e inventam truques e ardis para escapar da morte. Mas ela sempre vence no final, é claro.
Meu filho leu e adorou!
“O homem que enxergava a morte” traz a história de um homem que convida a Morte para madrinha seu filho e em troca ela lhe concede o dom de adivinhar se um doente irá morrer ou viver. Com isso ele se torna um médico rico e famoso, mas é claro que quando chega a hora dele mesmo bater as botas a história é outra.

“O último dia na vida do ferreiro” narra a história de um ferreiro que não se seduz com falsas propostas de riqueza feitas pela Morte. Depois de ajudar uma velha necessitada, tem seus desejos atendidos e assim engana a Morte por duas vezes. Mas como sempre no final seu destino é esticar as canelas, como todo mundo.

“O moço que não queria morrer” é a história de um jovem que conhece a Morte por acaso e resolve procurar um lugar onde ninguém morria. Ele acaba achando, mas a imortalidade tem uma condição. E um dia a Morte o engana e ele acaba abotoando o paletó de madeira.

“A quase morte de Zé Malandro” conta a história de um jovem folgado que um dia ganha o dom de ser invencível no baralho, uma figueira que quem sobe nela só desce com seu consentimento, e um banco e um saco de pano que quem se sentar ou entrar nele só sai também com seu consentimento. E com isso engana a Morte e o próprio Diabo. Mas quando chega a hora de entregar a rapadura as coisas não saem do jeito que ele planejou.

Um trecho da última história:

“Certa noite, bateram na sua porta. Era um homem estranho, de cara feia, chapéu e paletó escuro.

- Zé, se prapare – disse o homem. – Sua hora chegou.

- Quem é você? – quis saber Zé Malandro.

- Sou o Diabo – respondeu o outro, tirando o chapéu e mostrando dois tristes chifres. – A Morte não quis vir de jeito nenhum, mas me mandou no lugar dela para buscar você.

- Mas como! – disse o Zé espantado. – Já? Deve haver algum engano!

O Diabo caiu na gargalhada.

- Não venha com essa conversa mole. Já estou avisado sobre você. Vamos embora agorinha mesmo. Ou vai me pedir pra subir na figueira? Nessa eu não caio!

Zé Malandro baixou a cabeça.

- Posso fazer um último pedido? – perguntou ele com lágrimas nos olhos. – É muito importante. É o último deseja de um pobre velho miserável raqítico esclerosado caindo aos pedaços. Queria tomar um traguinho de cachaça antes de abotoar o paletó. Você me acompanha?

O Diabo lambeu os beiços.

- Até que não é má idéia!

- Sente-se aí enquanto eu pego os copos e a pinga – disse Zé Malandro, puxando o banquinho.

Dito e feito. O Diabo sentou-se lá e não saiu mais.

- Me tira daqui! – gritou ele, assustado.

Zé Malandro deu risada, despediu-se e foi jogar baralho.

Com o Diabo preso no banquinho, acabaram-se os crimes na cidade. As cadeias ficaram vazias e os guardas, delegados, advogados e juízes preocupados em perder seus empregos. Além disso, como as pessoas agora só falavam a verdade, começou a haver muita confusão porque as verdades são muitas. Mas o pior não foi isso. Acontece que o Diabo passava o dia inteiro sentado no banquinho gritando, guinchando e falando os piores palavrões.”

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quinta-feira, 17 de março de 2011

PEQUENO DICIONÁRIO DE INTERPRETAÇÃO.






A - Atenção ao ler o texto é fundamental.



B - Busque a resposta no texto. Não tente adivinhá-la. “Chute” só em último caso.



C - Coesão: uma frase com erro de coesão pode tornar um contexto indecifrável.

- Contexto: é o conjunto de idéias que formam um texto ---> o conteúdo.

D - Deduzir: deduz- se somente através do que o texto informa.

E - Erros de Interpretação:
• Extrapolação ( viagem ): é proibido viajar. Não se pode permitir que o pensamento voe.
• Redução: síntese serve apenas para facilitar o entendimento do contexto e para fixar a idéia principal. Na hora de responder lê-se o texto novamente.
• Contradição: é proibido contradizer o autor. Só se contradiz se solicitado.

F – Figuras de linguagem: conhecê-las bem ajudam a compreender o texto e, até, as questões.

G – Gramática: é a “alma” do texto. Sem ela, não haverá texto interpretável. Portanto, estude-a bastante.

H - História da Literatura: reconhecer as escolas e os gêneros literários é fundamental. Revise seus apontamentos de literatura.

I – Interpretação: o ato de interpretar tem primeiro e principal objetivo a identificação da idéia principal.
• Intertexto: são as citações que complementam, ou reforçam, o enfoque do autor .

J – Jamais responda “de cabeça”. Volte sempre ao texto.

L – Localizar-se no contexto permite que o candidato DESCUBRA a resposta.

M – Mensagem: às vezes, a mensagem não é explícita, mas o contexto informa qual a intenção do autor.
N – Nexos: são importantíssimos na coesão. Estude os pronomes relativos e as conjunções.

O – Observação: se você não é bom observador, comece a praticar HOJE, pois essa capacidade está intimamente ligada à atenção.

• OBSERVAÇÃO = ATENÇÃO = BOA INTERPRETAÇÃO.

P – Parafrasear: é dizer o mesmo que está no texto com outras palavras. É o mais conhecido “pega – ratão“ das provas.

Q – Questões de alternativas ( de “a” a “e” ): devem ser todas lidas. Nunca se convença de que a resposta é a letra “a” . Duvide e leia até a letra “e”, pois a resposta correta pode estar aqui.

R – Roteiro de Interpretação

Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários:

a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua idéia central;
b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto;
c) reconhecer os argumentos que dão sustentação a idéia central;
d) identificar as objeções à idéia central;
e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da idéia central;
f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazendo o mesmo com as questões e as alternativas;
g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”;
h) se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto;
i) se o enunciado pedir a idéia principal, ou tema, estará situada na introdução, na conclusão, ou no título;
j) se o enunciado pedir a argumentação, esta estará localizada, normalmente, no corpo do texto.

S – Semântica: é a parte da gramática que estuda o significado das palavras. É bom estudar: homônimos e parônimos, denotação e conotação, polissemia, sinônimos e antônimos. Não esqueça que a mudança de um “i “ para “e” pode mudar o significado da palavra e do contexto.
IMINENTE ---> EMINENTE

T – Texto: basicamente, é um conjunto de IDÉIAS (ASSUNTO) ORGANIZADAS(ESTRUTURA).
- INTRODUÇÃO-ARGUMENTAÇÃO-CONCLUSÃO

U – Uma vez, contaram a você que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. É MENTIRA! Você deve responder às questões de acordo com o escritor.

V – Vícios: esses “errinhos” do cotidiano atrapalham muito na interpretação. Não deixe que eles interfiram no seu conhecimento.

X – Xerocar os conteúdos, isto é, decorá-los não é o suficiente: é necessário raciocinar.

Z – Zebra não existe: o que existe é a falta de informação. Portanto, informe-se .

(Autoria de Lúcia Piva)

terça-feira, 8 de março de 2011

UMA BOA LEITURA PARA COMEMORAR O DIA DO CIRCO

CIRCO: UM DOS MAIORES ESPETÁCULOS DA TERRA
Apesar das dificuldades de encontrar espaço dentro da sociedade contemporânea, o circo ainda se mantém e segue estrada sem fronteiras





 O objetivo desse projeto é apresentar um trabalho que apresente a leitura de forma prazerosa, divertida e significativa.
Palhaços, artistas, malabaristas, trapezistas, mágicos, o rico Mundo do Circo será a inspiração para todas as crianças

Objetivos:
* Valorização da arte circense através da leitura.
* Aquisição de conhecimentos sobre a história do circo.


LEITURAS

Livro”O circo do Cacareco”
Sinopse
Atenção! Atenção! O circo do Cacareco está chegando para alegrar a sua vida. Venha dar boas gargalhadas com os palhaços Mexe-Mexe, Sabonete e Pirueta; dançar com o elefante Bamba; admirar o belo tigre saltador; se divertir com o mágico Reco-Reco e domar os mais incríveis animais com Teco-Teco, o maior de todos os domadores. Esta é a grande chance de percorrer o céu com o menino equilibrista e ajudar Teleco a encontrar o papagaio Maneco. Não perca a poesia desta maravilhosa atração!


Livro - História de Circo e Liberdade, Uma
Por meio da história de um circo a autora fala sobre as relações de amizade, o amor e o respeito entre as pessoas.


LETRAS DE MUSICAS

O Circo
Composição: (Sidney Miller)
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver o circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro de qualidade
Corre, corre, minha gente que é preciso ser esperto
Quem quiser que vá na frente, vê melhor quem vê de perto
Mas no meio da folia, noite alta, céu aberto
Sopra o vento que protesta, cai no teto, rompe a lona
Pra que a lua de carona também possa ver a festa
Bem me lembro o trapezista que mortal era seu salto
Balançando lá no alto parecia de brinquedo
Mas fazia tanto medo que o Zezinho do Trombone
De renome consagrado esquecia o próprio nome
E abraçava o microfone pra tocar o seu dobrado
Faço versos pro palhaço que na vida já foi tudo
Foi soldado, carpinteiro, seresteiro e vagabundo
Sem juízo e sem juízo fez feliz a todo mundo
Mas no fundo não sabia que em seu rosto coloria
Todo encanto do sorriso que seu povo não sorria
De chicote e cara feia domador fica mais forte
Meia volta, volta e meia, meia vida, meia morte
Terminando seu batente de repente a fera some
Domador que era valente noutras feras se consome
Seu amor indiferente, sua vida e sua fome
Fala o fole da sanfona, fala a flauta pequenina
Que o melhor vai vir agora que desponta a bailarina
Que o seu corpo é de senhora, que seu rosto é de menina
Quem chorava já não chora, quem cantava desafina
Porque a dança só termina quando a noite for embora
Vai, vai, vai terminar a brincadeira
Que a charanga tocou a noite inteira
Morre o circo, renasce na lembrança
Foi-se embora e eu ainda era criança

Xuxa - O Circo Já Chegou

Vem brincar,que o circo já chegou
Vem sorrir, que o circo já chegou
Vem dançar, que o circo já chegou
Vamos bater, palmas pq o cico já chegou

Tem muita palhaçada só pra gente ser
feliz
Tem foca equilibradando a bolinha no nariz
Tem lindas bailarinas
Na pontinha dos pés
Pipoca, algodão doce e picolé

Malabaristas
Equilibristas
O circo já chegou

Vem brincar, que o circo já chegou
Vem sorrir, que o cico já chegou
Vem dançar que ocico já chegou
Vamos bater palmas, pq o circo já chegou

Tem mágico fazendo tudo desaparecer
Surpresas na cartola, tudo issoé pra vc
Tem muitas piruetas
Palhaços de montão
Caindo de bumbum no chão

Trapezistas
Pernas de pau
O circo já chegou

Vem brincar, que o circo já chegou
Vem sorrir, que o circo já chegou
Vem dançar, que o cico já chegou
Vamos bater palmas, pq o cico já chegou

      O CIRCO DA ALEGRIA

CHEGOU, CHEGOU

TÁ NA HORA DA ALEGRIA
O CIRCO TEM  PALHAÇO
TEM, TEM TODO DIA.
BATE BUM, BUM, BUM
BUM, BUM, BUM, BUM
PULA  NUM PÉ SÓ, SÓ, SÓ, SÓ, SÓ
TEM BARATA AQUI, QUI, QUI, QUI, QUI
NO MEU PALETÓ, TÓ, TÓ, TÓ, TÓ
TEM PIPOCA, CÁ, CÁ, CÁ, CÁ
CHUPA PICOLÉ, LÉ, LÉ, LÉ, LÉ
DE ABACAXI NÃO FAZ XIXI
NA SUA VOVÓ
NOSSO CIRCO É O MAIOR.
CHEGOU, CHEGOU...
                                  ATchim e espirro

VIDEO
CIRQUE DU SOLEIL

ENCERRAMENTO PROJETO CARNAVAL

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto Carnaval trabalhou com a Leitura, abordando os diversos tipos de textos – contos,lendas, pequenas histórias, charges, poemas, receitas,músicas,etc.
Dessa maneira, os estudantes puderam construir, um universo lingüístico mais abrangente do que, em geral, possuem. Através dos textos, estudaram as diversas questões propostas pelo ato da leitura e por seu conteúdo.
Os alunos reforçaram aquilo que estudaram em sala de aula, porém com um instrumento de que em geral gostam e lhes diverte e interessa.

18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil -PROJETO MONTEIRO LOBATO

18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil
O Dia Nacional do Livro Infantil foi escolhido pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002, em homenagem ao escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato. Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 e foi o criador da literatura infantil no Brasil. Autor de inesquecíveis histórias infantis, entre elas O Sítio do Pica-pau Amarelo, cujos personagens Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Pedrinho, Narizinho e Emília marcaram a história da literatura infantil.

O livro faz toda a diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.


PLANO DE AULA DA NOSSA SALA DE LEITURA NO PERIODO DE 10 A 23 DE MARÇO


  Selecionei temas significativos para os alunos e optei por um projeto de grande interesse das crianças: “Literatura de Monteiro Lobato”.
Trabalharei com o folclore das lendas e personagens do sítio de que as crianças mais gostam (pesquisas junto a eles).

Objetivos Gerais:

·        Desenvolver o prazer pela leitura. 
·        Possibilitar o processo ensino-aprendizagem mais atraente através do tema do projeto, respeitando a bagagem de experiências que a criança traz para a escola.
·        Contribuir para a integração entre as disciplinas.
·        Estabelecer as possíveis relações entre o trabalho com a Literatura Infantil e o desenvolvimento da imaginação e criatividade infantis.

Desenvolvimento:

Numa abordagem inicial estudaremos o tema  “LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO” dividido em dois subtemas:

1.    Literatura: obra e vida de Monteiro Lobato, mais precisamente a obra infantil “SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO”
2.    Folclore das lendas e personagens do sítio.

        Aprofundaremos estes subtemas , abrangendo as histórias, as fábulas, as músicas, as personagens, os vídeos do sítio, as revistas e histórias em quadrinhos.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS

·        LEITURA PELO PROFESSOR E ALUNOS DE Textos e obras de Monteiro Lobato
·        Expressão oral e interpretação dos textos


roda de conversa

·        O lugar onde vivemos
·        A cidade e o campo
·        Ambiente natural e modificado
·        As diferenças entre os costumes da cidade e do campo
·        A história de vida do aluno na cidade em comparação com as histórias de vida das crianças do sítio
·        Folclore e tradições
·        Os personagens folclóricos e lendas do Sítio do Pica-pau Amarelo



EDUCAÇÃO ARTÍSTICA:

·        Dramatização
·        Desenhos e pinturas
·        Colagens, recortes, painéis
·        Canções folclóricas e músicas do CD do Sítio
·        Histórias do Sítio  em DVDs
·        Dobraduras
·        Montagem e execução de livrinhos
·        Atividades rítmicas
·        Brincadeiras infantis
·        Rodas cantadas e dramatizadas
·        Brincadeiras folclóricas, danças folclóricas
·        Jogos e recreação


domingo, 27 de fevereiro de 2011

DESAFIO LITERÁRIO

CLUBE DA LEITURA – EMEF PROFESSORA MARILI DIAS

DESAFIOS LITERÁRIOS
a proposta é:

1. Agarrar o livro mais próximo.
2. Abrir na página  22.
3. Procurar a 2ª Frase do 3º Parágrafo completa.
4. Colocar a frase no  comentário do blog neste link -   DESAFIOS LITERÁRIOS
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro!!! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.
6. Passar o desafio para + 5 pessoas.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

NA SALA DE LEITURA - POEMA LIRICO X CARNAVAL

CARNAVAL
Com o intuito de resgatar e preservar a memória dos antigos carnavais, resolvi fazer uma releitura de clássicos da folia , além das tradicionais marchinhas, o destaque ficará  por conta do tributo especial ao poema lirico  "Mascaras "de   Paulo Menotti Del Picchia .
Todo carnaval normalmente, aparecem as já conhecidas e tradicionais personagens: Pierrot, Arlequim e Colombina. Porém diante da dúvida perante a origem dos mesmos, resolvi fazer uma pequena busca para poder contar um pouco dessa história para meus alunos.
As primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira foram através da importação dos bailes e dos passeios mascarados parisienses.Os foliões costumavam frequentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos baile de máscaras parisienses. As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de Pierrot, Arlequim e Colombina, originárias da commedia dell'arte.


Poema “Máscaras” Paulo Menotti Del Picchia




trechos do poema “Máscaras” de Menotti, iniciando com sua epígrafe:
Em qualquer terra que os homens amem.
Em qualquer tempo onde os homens sonhem
Na vida.



Arlequim:
Entre a noite e a mulher, eu trêmulo hesitava.
Se a noite seduzia, a mulher deslumbrava...
Vinha do seio dela... um cheiro de mulher.
A volúpia infernal de seus olhos devassos...
Todo homem enamorado se arrepende afinal de não ter tudo ousado no ardor desse beijo, que é todo um romance de amor!..



Pierrot prefere a fantasia à concretização do beijo:
É tão doce sonhar... A vida nesta terra, vale, apenas
Pelo sonho que encerra...
Sua íris ardia verdoenga... com o sinistro olhar de uma
Pantera...
Pareciam duas bocas de treva, tive medo.. tinha a sensação de estar num abismo...Para que beijar?
Para ver tristonho no tédio do meu lábio o vácuo do meu sonho...
A história desse olhar é toda a minha história...

Colombina

Foi um moço audaz que vejo
No meu sonho claro e doce,
o amor que primeiro amei...
Abraçou-me, deu-me um beijo,
E, depois, lento afastou-se, e nunca mais o encontrei
Num ser pálido e doente
Resume-se o que consiste
o segundo amor que amei
Ele olhou-me tristemente...
Eu olhei-o muito triste.
E nunca mais o encontrei!

“Máscaras” é um poema lírico, romântico e escrito na forma de peça de teatro. Transcreve o encantamento de dois homens, Arlequim e Pierrot, por uma mulher, Colombina. Cada um deles, percebendo-a sob sua ótica particular e partindo deste olhar, a descreve e ao sentimento que ela lhes despertou.
A literatura origina-se da imaginação de seu autor com o objetivo de provocar um estado emocional, um estado de prazer em seu leitor. É uma transfiguração do real que utiliza de símbolos para melhor transmitir a idéia de seu criador. Devido a este dado é que a literatura resiste ao passar do tempo.
Eliot (1972) observa que uma das funções da poesia que perdurou é a de fornecer prazer, trazer um novo entendimento para o familiar, enfim, apurar a nossa sensibilidade.


MARCHINHAS DE CARNAVAL
 Antes do advento do samba e da marchinha, fazia sucesso no carnaval qualquer tipo de música, nem sempre alegre, como é o caso de "Pierrô e Colombina". Também chamada de "O despertar de Pierrô" e "Paixão de Pierrô", esta valsa de versos ("A vós que acabais de ouvir meu pranto, meu padecer / quero um pedido fazer / tenham dó do meu carpir...") e melodia carregados de tristeza, tomou conta do Rio de Janeiro nos carnavais de 1915 e 16, por paradoxal que possa parecer.

Pierrô Apaixonado
Composição: Noel Rosa-Heitor dos Prazeres
Um Pierrô apaixonado,
Que vivia só cantando,
Por causa de uma Colombina
Acabou chorando... Acabou chorando...
A Colombina entrou num butiquim,
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
Dizendo: "Pierrô, cacete!
Vai tomar sorvete com o Arlequim!"
Um grande amor tem sempre um triste fim.
Com o Pierrô aconteceu assim.
Levando esse grande chute,
Foi tomar vermute com amendoim.

Máscara Negra
Composição: Zé Kéti e Pereira Matos
Tanto riso, oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão
Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou
Que te beijou, meu amor
A mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval

Noite dos Mascarados
Composição: Chico Buarque
- Quem é você?
- Adivinha se gosta de mim!
Hoje os dois mascarados
Procuram os seus namorados
Perguntando assim:
- Quem é você, diga logo...
- Que eu quero saber o seu jogo...
- Que eu quero morrer no seu bloco...
- Que eu quero me arder no seu fogo.
- Eu sou seresteiro, poeta e cantor.
- O meu tempo inteiro, só zombo do amor.
- Eu tenho um pandeiro.
- Só quero um violão!
- Eu nado em dinheiro.
- Não
tenho um tostão... Fui porta-estandarte, não sei mais dançar...
- Eu, modéstia à parte, nasci prá sambar.
- Eu sou tão menina...
- Meu tempo passou...
- Eu sou Colombina!
- Eu sou Pierrô!
Mas é Carnaval! Não me diga mais quem é você!
Amanhã tudo volta ao normal.
Deixa a festa acabar, deixa o barco correr,
Deixa o dia raiar que hoje eu sou
Da maneira que você me quer.
O que você pedir eu lhe dou,
Seja você quem for, seja o que Deus quiser!
Seja você quem for, seja o que Deus quiser!
COM A  MUSICA DE CHICO BUARQUE PRETENDO FAZER UMA DINÂMICA DE GRUPO ( RODA DE APRESENTAÇÕES) QUEM É VOCÊ? NA QUAL OS ALUNOS SE APRESENTARÃO USANDO MÁSCARAS, CONFECCIONADAS POR ELES, É LÓGICO!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

SERÁ FICÇÃO?????

Existem três livros que são referência quando se fala em obras de ficção científica do século XX. Publicados em décadas diferentes e por autores diferentes, os três juntos são considerados uma trilogia que mostra um futuro apocalíptico assustador a quem está acostumado às regras atuais (ou daquela época) que vigoram na sociedade. Mesmo datando de muitos anos atrás, quando a tecnologia era mais escassa e nem se ouvia falar em telefones celulares, esses três livros não deixam de conter um enredo atual. Tratam-se de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley1984, de George OrwellLaranja Mecânica, de Anthony Burgess.
O grande fio que une essas obras, além de serem futuristas, é a alienação. Os autores representaram personagens que vivem em mundos onde tudo é controlado, mas que esconde um descontrole que torna o ambiente um lugar caótico. Apenas lendo o enredo das obras para visualizar melhor essa trilogia que marcou o ramo da ficção no século passado.

Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley)




Admirável Mundo Novo foi publicado por Aldous Huxley em 1932, e retratava uma época futurista onde as crianças são criadas em laboratório e são “programadas” a pertencerem a uma determinada classe social e respeitar todas as leis e regras da sociedade. A alienação é total: não há dilemas morais, religiosos ou sociais. Qualquer dúvida que ouse penetrar na mente de algum cidadão desse mundo é sanada com o consumo da “soma”, a droga da felicidade. Não há família, não há religião, não há senso comum, não há escolhas.
Dentro desse mundo, Bernard Marx se sente diferente. Ao encontrar Linda e seu filho John, que vivem ainda conforme os preceitos do “passado”, Bernard vê uma chance de se impor com superioridade. Ter filhos era inconcebível, e Linda e John sofrem preconceitos e são tidos como “selvagens” nessa sociedade altamente organizada.
No livro, Huxley dá voz à sua preocupação com os constantes avanços da sociedade e, principalmente, com os governos totalitaristas. Ele mostrou que a civilização peca pelo excesso: não pode ser perdida e sem respeito às regras, mas também não pode ser obediente demais.

1984 (George Orwell)



Em 1949 é a vez de outra obra literária chocar o mundo com sua visão apocalíptica do futuro. É 1984, onde George Orwell apresenta uma sociedade totalmente controlada, que com mentiras mantém todos em uma sensação de conforto ilusório. Nesse ano, que para nós já é passado, o mundo é governado pelo Grande Irmão. Todos são vigiados em seus trabalhos e nas próprias casas pelas tele-telas. Notícias e livros são constantemente alterados para mostrar eficiência e exatidão nas previsões do governo. Nada é contestado e as pessoas que apresentarem qualquer sinal de oposição literalmente somem do mapa. Tudo é fortemente controlado para manter o Partido no poder, qualquer ameaça é descoberta e exterminada.
Aqui, Winston, funcionário do Departamento da Verdade, começa a perceber as falhas da sociedade. Uma nova língua é imposta, o canto de hinos e de demonstração de ódio para com outras ideologias é obrigatório. As palavras, justamente por conta da Novilíngua, perdem seu sentido. A verdade é a mentira, o amor é a guerra. Ninguém está seguro, nem mesmo aqueles que seguem à risca todos os “mandamentos” ditados pelo Partido. A simples fagulha mental de tentar ser diferente é uma condenação.

Laranja Mecânica (Anthony Burgess)


Laranja Mecânica, de 1962, apresenta uma sociedade fora do controle. Os jovens retratados por Anthony Burgess tomam conta da vida urbana com crueldade e extrema violência. Eles roubam, espancam, estupram e matam qualquer pessoa, não respeitando autoridade ou idade. A fim de controlar essa “ultra-violência”, as entidades que devem cuidar da segurança optam por punir esses jovens com a mesma moeda.
Alex, um adolescente de 15 anos, é chefe de uma gangue e acaba por ser preso depois de uma noitada catastrófica. Ele se torna a cobaia de um novo método de conter a violência: o Ludovico. E o livro traz a pergunta: é possível mudar a natureza de uma pessoa e soltá-la na sociedade normalmente, como se nada tivesse acontecido? Ela terá realmente uma “vida nova”?

Ou seja

Essas três obras chocam pelo seguinte aspecto: a falta de livre arbítrio. Dentro de Admirável Mundo Novo, você nasceria pronto para respeitar todas as regras sociais. Em 1984, você teria de abdicar dos prazeres e confortos até chegar ao ponto de nem lembrar de sua existência. Em Laranja Mecânica, você se rende à violência ou, caso esteja do outro lado e passe pelo “Tratamento Ludovico”, você se vê incapaz de matar até uma mosca contra a sua vontade. A sociedade, daquela época e de hoje, não se vê vivendo de outra forma senão em uma que te ofereça escolhas. Os três livros são altamente recomendados para vermos que a sociedade em que vivemos hoje é ruim em vários aspectos, mas maravilhosa comparada com as da ficção.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A BOLSA AMARELA

A Bolsa Amarela já se tornou um 'clássico' da literatura infantojuvenil. É o romance de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela)-
Uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio 'criança não tem vontade'- essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.
VALE A PENA LER!É DEMAIIIIISSSSSSSSSSSSS!!!!!!

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