quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Então...Feliz Natal!

O conto Natal na Barca coloca em cena personagens femininas dando-lhes voz para exteriorizarem os seus dramas e sofrimentos, em meio a uma sociedade regida por princípios autoritários. O passeio pela temática da “travessia”, no espaço suspenso entre a vida e a morte, torna este conto instigante para o leitor. A personagem narradora presente no conto Natal na Barca, ninguém sabe quem é, aonde vai e de onde vem, sabe-se apenas que ela se encontra junto com os demais personagens, numa embarcação. “É dessa sutil apreensão dos seres e coisas, que decorre a atmosfera desse universo. (...) É dentro desse mecanismo que vão sendo reveladas suas dramáticas personagens (...) criaturas marcadas pela agônica busca do sentido último da vida” (Coelho, 2002, pág. 388).



 
Fonte: TRAVESSIA NARRATIVA: “NATAL NA BARCA”, DE LYGIA FAGUNDES TELLES - Claudinéia Feitosa e Dra. Elisabeth Battista2

 
Natal na Barca a partir do olhar das alunas Gabriela Manara e Guilhermina Prota - EFII da EMEF Professora Marili Dias, assistam: Curta Metragem “FILHO NOS BRAÇOS”, baseado no Conto Natal na Barca de Lygia Fagundes Telles

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A CARTOMANTE - Curta Metragem inspirado na obra de Machado de Assis



No ano em que o texto foi escrito, em 1869, as narrativas trabalham os aspectos da mente, principalmente Machado de Assis, e não uma vida amorosamente idealizada como era feito na escola literária anterior, o Romantismo. Para quem gosta de realismo, esse livro é uma excelente escolha.Algo muito presente nas obras de Machado de Assis é extremamente contido nesse conto. As aflições da mente humana.Levando em consideração que a obra foi escrita durante o Parnasianismo, o final da história não poderia ser outro.... 



ASSISTA NOSSO CURTA METRAGEM

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Baile do Menino Deus- Auto de Natal



Apresentado pela alunas de pedagogia - UNIARARAS - U.E.Morro Doce São Paulo no CEU Parque Anhanguera no dia 15 de dezembro de 2014 para encerramento da II Mostra de Múltiplas linguagens, promovida pelas Professoras Luita Helena de Castro e Susete A R Mendes- Responsáveis pelo Projeto Escola em Movimento

 Baile do Menino Deus é um auto de Natal escrito por Ronaldo Correia de Brito e Francisco Assis Lima, com músicas de Antônio Madureira. Foi encenada pela primeira vez no dia 12 de novembro de 1983, no Teatro Valdemar de Oliveira, Recife.

A obra se opõe à maciça difusão, no Brasil, do imaginário natalino de inspiração europeia. Em vez de papais-noéis, renas e trenós, o musical leva ao palco figuras típicas da cultura popular nordestina, como o Mateus, o Jaraguá, o bumba meu boi, ou os caboclinhos, todos embalados por canções originais, inspiradas nos ritmos e nas tradições da região.










 Sinopse
A história gira em torno de uma festa que vai acontecer, tendo os brincantes como personagens que seguem de casa em casa e um palhaço, Mateus, conduzindo a narrativa. Na peça o Natal não valoriza as compras nem a comilança da festa, mas elege, como foco principal, o Menino Deus e o que ele representa, como símbolo do renascimento e da esperança.

 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

TENHO MEDO - Manoel Severino da Silva




Tenho medo da injustiça

Tenho medo dos rostos esquecidos
Tenho medo da hipocrisia da democracia racial
Tenho medo do discurso unilateral
Tenho medo do mundo de visão única
Tenho medo do mundo globalizado
Tenho medo de uma sociedade brutal
Tenho medo dos vivos que se alegram em matar
Tenho medo do pobre que se contenta em ser pobre
Tenho medo das crianças”invisíveis” para nós
Tenho medo do público subordinado ao privado
Tenho medo do político corrupto
Tenho medo de uma sociedade que cobra mais do que dá

Sim Senhores
Eu tenho medo dos exterminadores da esperança
Tenho medo da propagação da exploração da prostituição infantil
Da exploração do trabalho infantil
E, principalmente, tenho medo do mundo, onde só alguns têm vez.
Tenho medo de um mundo nas trevas
Sim, e simplesmente tenho medo porque sou humano. Não é o medo da morte.
È o medo da morte da esperança, da morte da mudança, da transformação.
E finalmente tenho medo de um mundo sem escola e medo de uma escola sem mundo.



Manoel Severino da Silva
È professor na Rede Municipal de Ensino de São Paulo – EMEF RECANTO DOS HUMILDES

sábado, 13 de dezembro de 2014

ANÚNCIO DE ENTARDECER



Procura-se um sonho.
Ele andou fatiado de medos,
Iludiu-se, imiscuiu-se,
E chegou a flertar com a utopia.

Quem o encontrar,
Diz a ele que o perdoo por tudo.
Que o meu peito, em cicatrizes,
É hoje até mais bonito que antes.

Que aprendi que a força se desdobra
Em indizíveis fraquezas.
E que enquanto ainda chorava de inércia
Meus olhos colheram do sol
A força de desabrochar o meu mundo.

Diz que a solidão me consome os espaços.
E a vizinhança inteira me ouviu a gritar por seu nome.
Diz que sangro a sua ausência
E os seus silêncios me transbordam.
Diz ao meu sonho que ele venceu.
A minh’ alma não se vendeu.



Nara Rúbia Ribeiro
Escritora, advogada e professora universitária.
Escreve poemas e contos.
Administradora da página oficial do escritor moçambicano Mia Couto.
No Facebook:
Escritos de Nara Rúbia Ribeiro

sábado, 15 de novembro de 2014

LEITURAÇO, leituras simultâneas de obras africanas e afro-brasileiras


MURAL COM AS SINOPSES DOS LIVROS

ALUNOS FAZENDO INSCRIÇÃO PARA AS LEITURAS







Nesta sexta-feira, 14 de novembro, no período da manhã  com inicio as 8h30 a EMEF professora Marili Dias promoveu o LEITURAÇO, leituras simultâneas de obras africanas e afro-brasileiras, comemorando o Dia da Consciência Negra. 



A experiência de leitura envolveu cerca de 500 alunos  de 15 turmas do Ensino Fundamental  : Ciclo Interdisciplinar e Ciclo Autoral.

Professores conhecendo o acervo na JEIF





 
ALUNOS AGUARDANDO  O INICIO DA LEITURA
 




Para divulgação dos titulos enviados pela SME, foi promovido na JEIF dinâmica de grupo, onde os professores e Coordenação pedagógicas sentados em circulo puderam conhecer o titulo, ler para os colegas as sinopses e fazer comentários sobre as obras. Escolheram as histórias que queriam ler e registraram o emprestimo na sala de leitura.