Dia 21 de janeiro de 2016 fez cinco anos que postei
a minha primeira postagem. Estou aprendendo muito... cada texto, que leio e
compartilho, cada livro sugerido é um aprendizado a mais. Nestes cinco anos
aprendi muito no Clube da Leitura e muitos leitores, deram sugestões e curtiram
contos, crônicas, artigos, poesias e diversos gêneros e tipos textuais, isto
porque neste espaço, a leitura é nosso foco e agradar nossos leitores nossa meta,
sendo assim é uma espaço de gostos diversificados. Estou muito feliz por ter
conhecido pessoas lindas e iluminadas, talentosas, criativas e sonhadoras como
vocês. Agradeço a todos que passam por aqui e deixam seus comentários fico
muito feliz com a presença de cada um. Obrigado!
domingo, 24 de janeiro de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
A Mulher do Viajante no Tempo - Audrey Niffenegger
Este
best-seller ganhou as telas do cinema, com "Te amarei para sempre". A
Mulher do Viajante do Tempo conta a história do casal Henry e Clare. Quando os
dois se conhecem Henry tem 28 anos e Clare, vinte. Ele é um
moderno bibliotecário; ela, uma linda estudante de arte. Os dois se apaixonam,
se casam e passam a perseguir os objetivos comuns à maioria dos casais: filhos,
bons amigos, um trabalho gratificante. Mas o seu casamento nunca poderá ser
normal. Henry sofre de um distúrbio genético raro e de tempos em tempos, seu
relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás, e ele então é capaz
de viajar no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida
tanto no passado quanto no futuro.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Mensagem de Natal
Não esqueça
a oração
Cheia de fé e de amor,
Por quem passa, sobre a Terra,
Encarcerado na dor.
Cheia de fé e de amor,
Por quem passa, sobre a Terra,
Encarcerado na dor.
Vai buscar o
pobrezinho
E o triste que nada tem...
O infeliz que passa ao longe
Sem o afeto de ninguém.
E o triste que nada tem...
O infeliz que passa ao longe
Sem o afeto de ninguém.
Consola as
mães sofredoras
E alegra o órfão que vai
Pelas estradas do mundo
Sem os carinhos de um pai.
E alegra o órfão que vai
Pelas estradas do mundo
Sem os carinhos de um pai.
Mas escuta:
Não te esqueças,
Na doce revelação,
Que Jesus deve nascer
No altar do teu coração.
Na doce revelação,
Que Jesus deve nascer
No altar do teu coração.
Casimiro
Cunha
sábado, 19 de dezembro de 2015
Será que é mesmo o natal que é comemorado? Rubem Alves
[...} A celebração há de trazer de novo à memória o
evento celebrado.
É uma cena: numa estrebaria uma criancinha acaba de nascer. Sua mãe a
colocou numa manjedoura, cocho onde se põe comida para os animais. As vacas
mastigam sem parar, ruminando. Ouve-se um galo que canta e os violinos dos
grilos, música suave... No meio dos animais tudo é tranquilo. Os campos estão
cobertos de vaga-lumes que piscam chamados de amor. E no céu brilha uma estrela
diferente. Que estará ela anunciando com suas cores? O nascimento de um Deus?
É . O
nascimento de um Deus. Deus é uma criança.
O nascimento do Deus criança só pode ser celebrado com coisas mansas. Mansas e pobres. Os pobres, no seu despojamento, devem poder celebrar. Não é preciso muito.
O nascimento do Deus criança só pode ser celebrado com coisas mansas. Mansas e pobres. Os pobres, no seu despojamento, devem poder celebrar. Não é preciso muito.
Um poema que se lê.
Alberto Caeiro escreveu um poema que faria José e Maria, os pais do menininho,
rir de felicidade: "Num meio-dia de fim de primavera, tive um sonho como
uma fotografia: "Vi Jesus Cristo descer a terra. Veio pela encosta do
monte tornado outra vez menino. Tinha fugido do céu...'" Longo, merece ser
lido inteiro, bem devagar...
Uma canção que se canta. Das antigas. Tem de ser das antigas. Para convocar a saudade. É a saudade que traz para dentro da sala a cena que aconteceu longe. Sem saudade o milagre não acontece. Algo para se comer.
Uma canção que se canta. Das antigas. Tem de ser das antigas. Para convocar a saudade. É a saudade que traz para dentro da sala a cena que aconteceu longe. Sem saudade o milagre não acontece. Algo para se comer.
O
que é que José e Maria teriam comido naquela noite? Um pedaço de queijo, nozes,
vinho, pão velho, uma caneca de leite tirado na hora. E deram graças a Deus. E
é preciso que se fale em voz baixa. Para não acordar a criança.
Naquela mesma noite, havia uma outra celebração no palácio de Herodes, o cruel. Ele tinha medo das crianças e mataria todas se assim o desejasse. A mesa do banquete estava posta: leitões assados, linguiças, bolos e muito vinho... Os músicos tocavam, as dançarinas rodopiavam. Grande era a orgia.
É. Cada um celebra o que escolhe. Acho que vou fazer uma sopa de fubá que tomarei com pimenta e torradas. E lerei poemas e ouvirei música. E farei silêncio quando chegar a meia-noite e, quem sabe, rezarei?...
Será que é mesmo o natal que é comemorado? Ou está mais para uma reunião
entre familiares e amigos que irão se empanturrar e trocar presentes?
* Rubem Alves, escritor, teólogo
e educador
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