domingo, 18 de março de 2012

CONTO DE MISTÉRIO -Sérgio Porto - Stanislaw Ponte Preta

ALUNOS E VISITANTES ,MAIS UM DESAFIO NO NOSSO CLUBE!!!!!

QUAL O NOME DO CONTO?
O QUE SERÁ QUE ESTE HOMEM CONSEGUIU?

LEIA O CONTO

Com a gola do paletó levantada e a aba do chapéu abaixada, caminhando pelos cantos escuros, era quase impossível a qualquer pessoa que cruzasse com ele ver seu rosto. No local combinado, parou e fez o sinal que tinham já estipulado à guisa de senha. Parou debaixo do poste, acendeu um cigarro e soltou a fumaça em três baforadas compassadas.   Imediatamente um sujeito mal-encarado, que se encontrava no café em frente, ajeitou a gravata e cuspiu de banda.
         Era aquele. Atravessou cautelosamente a rua, entrou no café e pediu um guaraná. O outro sorriu e se aproximou:
         Siga-me! - foi a ordem dada com voz cava. Deu apenas um gole no guaraná e saiu.          
O outro entrou num beco úmido e mal-iluminado e ele - a uma distância de uns dez a doze passos - entrou também.
         Ali parecia não haver ninguém. O silêncio era sepulcral. Mas o homem que ia na frente olhou em volta, certificou-se de que não havia ninguém de tocaia e bateu numa janela. Logo uma dobradiça gemeu e a porta abriu-se discretamente.
         Entraram os dois e deram numa sala pequena e enfumaçada onde, no centro, via-se uma mesa cheia de pequenos pacotes. Por trás dela um sujeito de barba crescida, roupas humildes e ar de agricultor parecia ter medo do que ia fazer. Não hesitou - porém - quando o homem
que entrara na frente apontou para o que entrara em seguida e disse:
 "É este".
         O que estava por trás da mesa pegou um dos pacotes e entregou ao que falara. Este passou o pacote para o outro e perguntou se trouxera o dinheiro. Um aceno de cabeça foi a resposta. Enfiou a mão no bolso, tirou um bolo de notas e entregou ao parceiro. Depois virou-se para sair. O que entrara com ele disse que ficaria ali.
         Saiu então sozinho, caminhando rente às paredes do beco. Quando alcançou uma rua mais clara, assoviou para um táxi que passava e mandou tocar a toda pressa para determinado endereço. O motorista obedeceu e, meia hora depois, entrava em casa a berrar para a mulher:
         - Julieta! Ó Julieta... consegui.
         A mulher veio lá de dentro euxugando as mãos em um avental, a sorrir de felicidade. O marido colocou o pacote sobre a mesa, num ar triunfal. Ela abriu o pacote e verificou que o marido conseguira mesmo. Ali estava: ???????????.............................(você sabe o que era? conta pra gente!) 
                                                                                                                           Sérgio Porto - Stanislaw Ponte Preta



10 comentários:

Romildo disse...

O nome do Texto é Conto de Mistério" In: Dois amigos e um chato.ed.São Paulo, Moderna, 1986

O homem conseguiu comprar um quilo de feijão!!!!

Analini Alencar Dos Santos disse...

Foi um quilo de Feijão rsrsrsrs

Anônimo disse...

Era um saco de fritas

Anônimo disse...

Um pacote de feijão

Anônimo disse...

Uma coisa deliciosa que se come com arroz, nosso magnifico feijão!

Anônimo disse...

Um quilo de feijão

Anônimo disse...

Um quilo de feijão! (tanto mistério só por causa disso!!!)

José Geraldo disse...

É que na época o feijão estava em falta no país.

Anônimo disse...

Me ajudem.
Observe que o texto e constituido em forma de um dialogo,isto e,produz diretamente as falas da personagens,sem intromissao do narrador? Que efeito esse recurso provoca no texto?

kaellaine disse...

uma quilo de feijoada!!!