domingo, 24 de fevereiro de 2013

O patinho feio- Hans Christian Andersen

Certa vez. . . há muitos anos, num espaçoso terreiro, onde viviam diversas aves, dona patinha muito simpática estava chocando a sua ninhada

Um dia começaram a quebrar. . .crac! crac!

Uma a um, os patinhos iam saindo. . .

Mas, que pena!

Ainda faltava um, que nem sequer havia picado o ovo.

Lá foi dona patinha, novamente para o choco.

E dona pata, voltou ao seu ninho.

Que fazer, a espera de mais um filho, que custava pra nascer.

De repente, partiu-se o ovo!

Mas que patinho feio!!!!

Senhor pato, muito curioso, foi ver a sua ninhada!

Que surpresa!

Mas aquele, não fazia parte de sua ninhada. Senhor pato, ficou muito bravo.

Passada uma semana, lá foi mamãe pata no seu balanço natural para as margens do lago, seguida de seus filhotes em fila.

Ela pulou na água e o mesmo fizeram eles.

Nadaram o dia todo, em giro pelo lago,

levantando pequenas ondas por onde passavam.

Numa manhã ensolarada, mamãe pata saiu com os filhotes para um passeio, quando ouviu outros patos gritarem:

- Mas como é feio aquele patinho!

E o patinho, nem bola dava. Seguia sua mãe e irmãozinhos.

Mas, pobre patinho, nem sua mãe e nem seus irmãozinhos queriam saber dele.

Aproximou-se do lago e, ao ver-se refletido na água,levou um susto!

Que feiúra!

Desconsolado e triste, saiu a procura de alguém, que pudesse ser seu amigo.

Caminhando, encontra uma família de passarinhos e tentou fazer amigos, mas sua alegria durou pouco.

Dona passarinha, não gostou do novo hóspede e enxotou-o do ninho.

Sozinho, continua caminhando, quando de repente, no lago, ele avista um enorme pássaro.

Correu e nadou até ele.

A princípio, parecia ser um bom amigo.

Brincaram bastante, quando de repente, foi atingido pelo pato de madeira, que balançava na água.

Levou tamanho susto que foi parar atrás das folhagens.

Triste, novamente sai nadando.

O tempo ia passando e a rotina era a de sempre.

Com a chegada do outono, as folhas das árvores começaram a ficar amareladas e foram caindo, espalhando-se pelo chão. Foi quando olhando para o céu, viu uma revoada de cisnes brancos.

- Que lindo e como voam!

Olhem só, mas que surpresa!

O que está acontecendo!

Não acreditando, foi olhar a sua imagem refletida no lago.

- Ora essa, que surpresa, eu sou um cisne também!

E nesse instante, feliz e levantando o lindo e belo pescoço, saiu nadando e cantando para junto de sua mãezinha.
 

2 comentários:

Susete Aparecida Rodrigues Mendes disse...

O problema não se resolve com o fim da diferença, mas com a mudança dos olhos de quem vê a diferença.

Denilson Pereira Gomes disse...

Eu sei que atrás desse universo de aparências,das diferenças todas, a esperança é preservada.