Mesquinhez, sim é mesquinhez!
falar de negros como se não fora gente,
porque embora com a epiderme negra,
é como o branco que tem alma e sente.
Fala língua! Porque tu és carne
por isso mesmo hás de perecer,
ficando a alma imortal sem cor,
que os nossos olhos não a podem ver.
A pele é negra, sim, esta nós vemos,
porém apenas distingue a raça;
com a pele negra posso ter por dento,
um'alma branca como o é a garça.
Embora negra seja a minha pele,
meu interior é alvo como o lírio,
por isso quando depreciam a um negro,
saio sorrindo sem sofrer martírio.
Sou negro sim, disto me orgulho,
meu sangue é puro, é sangue varonil,
se meu país é grande e valoroso,
se deve ao negro isto que é o BRASIL.
O negro é forte resiste às intempéries,
chuva, sol, sereno, frio, calor,
trabalha sempre sem cansar os braços,
porque o negro trabalha por amor.
Por amor, sim, amor à liberdade
que lhe fora devolvida um dia,
pela Princesa que assinou a LEI,
chamada ÁUREA, a Lei da Alforria.
De Joelson Araújo Matos Itabuna - BA - por correio
eletrônico
http://www.mundojovem.pucrs.br/
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