domingo, 11 de novembro de 2018

LIÇÃO DE VIDA Márcia Pitta

Autora Márcia Pitta - Editora Scortecci

Esta é a segunda vez que leio o livro “Lição de vida”. Na primeira vez eu era Professora Orientadora de Sala de Leitura e a leitura feita, foi uma “leitura compartilhada” com meus alunos. Com os livros gentilmente doados pela escritora Márcia Pitta, fizemos uma viagem neste romance de poucas páginas e repleto de sentimentos.  Desta vez fiz uma leitura aqui no meu cantinho, confesso que fazia muito tempo que não fazia isso; ultimamente, meu cantinho de leitura tornou-se numa verdadeira oficina “frenética” de trabalho, sem tempo para lazer..rssrrs.
Mas vamos ao que interessa, quando lemos uma história de amor, o que esperamos sempre ou quase sempre, é um final feliz... pois é...rsrsrs.... voltemos... a resenha .
O que me fez gostar deste livro e o ler pela segunda vez foi o fato de que a história é muito real, capaz de acontecer com qualquer um de nós. Frequentemente, o primeiro amor acontece quando somos jovens, ali pela época do ensino médio.  Quando li este livro lembrei-me do meu primeiro amor, aquele amor que acreditava ser o meu amor eterno.
...Algo inexplicável nele me atraia, parecia mesmo espiritual. Pg.11
O relacionamento das personagens desta história é um amor que parece ser o certo, mas, no decorrer da trama, a autora vai nos dando pistas, sobre um amor  que ensina lições sobre quem somos e como frequentemente desejamos ser amados, mostrando  sutilmente em cada página, um amor que fere, seja através das mentiras, da dor ou da manipulação.
 Logo no início da trama, acontece o primeiro encontro, o encontro do encantamento e do começo de um sentimento que invade o coração da personagem, mas depois disso, iniciam se os desencontros que nos causam uma montanha russa emocional.
“Senti em suas palavras que eu havia perdido tudo sem nada ter. E...foi naquele momento que desisti.” pág. 13
...
“Como uma estrela que brilha no céu, meus olhos de repente brilhavam em minha face, provocando uma batida acelerada em meu coração. Era mesmo o Biju quem meus olhos fitavam, fazendo de mim um vulcão em erupção.” pág. 15
...
“Fosse lá o que fosse, naquele momento deixei-me envolver emocionalmente. Uni minhas mãos às dele como se assim estivéssemos unindo as nossas forças, e...”  pág. 31

A personagem segue com o coração partido batendo, fazendo-a se perguntar se talvez não precisamos aprender de verdade o que o amor não é, antes de podermos nos agarrar ao que ele realmente é. Quer saber como termina a história? 
Leia, você vai gostar.


Susete Mendes
Clube da Leitura
suse.mendes@hotmail.com

sábado, 8 de setembro de 2018

“Fico à Espera”- Davide Cali e Serge Bloch,


O desejo de resenhar o livro  “Fico à Espera”, livro do suíço Davide Cali e o francês Serge Bloch, surgiu quando numa reunião de professores, foram apresentados livros de uma delicada coleção doada pelo Projeto "Espaço de Leitura", à escola em que trabalhamos. O Projeto é realizado no Parque  Estadual da Água Branca, localizado na cidade de São Paulo, na Avenida Francisco Matarazzo no bairro da Água Branca. A leitura do pequeno e profundo texto e sua delicada ilustração, emocionou uma de nossas colegas, ao término da leitura seus olhos estavam marejados. Li e também fui afetada, meus pensamentos viajaram, fui e voltei, da minha infância até minha vida adulta e percebi que: ficamos sempre à espera, o fio da vida é de espera para sempre; ficamos à espera de crescer, à espera do natal, à espera do amor. Neste livro as entrelinhas revelam particularmente a cada um de nós, tudo o que já sentimos, o que ainda sentimos e o que iremos sentir enquanto o fio da vida existir.


domingo, 26 de agosto de 2018

Extraordinário-R. J. Palacio


           August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja característica é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade… até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. 
          Nas primeiras páginas, o leitor já é avisado: assim como não devemos julgar um livro pela capa, não julgue um menino pela cara.

sábado, 25 de agosto de 2018

A Marca de Uma Lágrima – Pedro Bandeira

A Marca de uma Lágrima - 4ª Ed. Nova Ortografia - Bandeira, Pedro – 

A Marca de Uma Lágrima conta a história de Isabel, uma adolescente de 14 anos, passando por todas as transformações e inseguranças desta fase.
Ela se acha feia e gorda, e o espelho é o seu maior inimigo. Apaixonada por um primo mais velho, Cristiano, ela se envolve em um triângulo amoroso com sua melhor amiga.
E para piorar a situação, Isabel presencia um acontecimento trágico no laboratório da escola, que dá um nó na relação destes jovens.
Um marco na adolescência de muitos apaixonados pela literatura, o livro é assinado por Pedro Bandeira, um dos grandes autores de literatura infanto-juvenil brasileira. Misturando prosa e poesia, Pedro Bandeira constrói uma narrativa cheia de conflitos adolescentes. Todos os sentimentos intensos dessa época estão contemplados em A Marca de uma Lágrima.

sábado, 18 de agosto de 2018

LEITURA SEMANA DO FOLCLORE

LIVRO "NOITES DE LUA CHEIA DE HISTÓRIAS." (histórias folclóricas).

Em pleno seculo XXI, o contato com as novas tecnologias tende nos colocar fisicamente "isolados dentro do mundo",conectados num mundo virtual e  desconectados da própria vida.
Com muito alegria ofereço este livro, que resgata momentos de contato entre famílias, amigos,vizinhos com histórias simples e bem humoradas que nos coloca em contato com nossos sentidos mais profundos , nos conduzindo ao reencantamento com o mundo. Susete Mendes

domingo, 15 de julho de 2018

BIENAL DO LIVRO SP 2018 - ESTAREI LÁ DIA 05/08 E 06/08


Plantei uma amoreira no quintal da casa da minha mãe, junto com meu filho. Quanto ao livro... bem, o dito popular não diz que é preciso plantar uma árvore, ter um filho e escrever um “Best Seller”. Então, escrevi este livro infantil com 26 páginas, que resgatam histórias que ouvi na infância.
O livro , foi minha forma de compartilhar alguns dos momentos bons que aconteceram quando eu era criança. Espero que vocês se divirtam muito com NOITES DE LUA CHEIA DE HISTÓRIAS!





Espero vocês na Bienal-SP-2018!
Dia 05 de agosto - Das 19h30  às 21h30
Dia 06 de agosto - Das  12h às 14h

Lançamento e autógrafo.

domingo, 15 de abril de 2018

A vida pede ajuda - Daniel Rama





Oh ser humano, o que aconteceu com você?
Esqueceu dos seus valores e amores?
Prefere viver os prazeres passageiros que destroem e trazem dores?
O mundo vai mal e toda a natureza está a morrer!
Tudo pelo egoísmo do ser humano que não quer ver.
A matança já está aí há muito tempo!
Matamos índios…
Matamos animais…
Matamos as florestas…
Matamos os rios…
Matamos os oceanos…
Matamos a nós mesmos!
Simplismente matamos com as nossas atitudes e falta de atitudes.
Produzimos toneladas de lixo com o consumismo!
Derrubamos árvores para dar lugar a prédios…
Sujamos as praias e florestas onde o ser humano deixa seus rastros, infectando a pureza da natureza.
As escolas nada ensinam sobre salvar a vida que ruma para a sua extinção…
Criam mais robôs que tem como meta ganhar dinheiro para consumir e destruir o planeta.
Somos uma fábrica de fazer gente,
Crianças fazendo sexo e tendo filhos.
A televisão induzindo a serem precoces…
Quanto mais cedo amadurecerem, mais consumo.
Quanto mais gente na Terra, melhor!
Nos tornamos o gado,
O sistema tem que nos engordar rápido com suas porcarias de comidas venenosas para que fiquemos doentes.
Quanto mais gente doente, mais consumo de remédios,
A conspiração existe sim!
Somos manipulados… vigiados… assassinados!
Já estamos secos por dentro!
O ser humano está acabando com a água do planeta e não consegue derramar sequer uma lágrima dos olhos.
Um desmatamento interno tomou conta da nossa espécie que está doente há muito tempo!
Racionais?
Aprendemos a pensar errado!
Sentimentos?
Não sabemos sentir a sutileza da vida!
Somos uma espécie doente,
Doentes gerando doentes.
Não sabemos mais quem somos…
A mídia nos manipulou!
O sistema nos moldou!
Nos tornamos robôs!
O ser humano prefere mentir para si mesmo fechando os olhos para o pedido de ajuda da natureza e dos animais.
Eles gritam a todo instante, suplicam para que nós paremos com esta loucura.
Fechemos os olhos por um instante para que possamos escutá-los!
Não adianta querer falar com Deus…
Não adianta querer escutar Deus se não temos sequer a sensibilidade de ajudar nossos irmãos animais e nossa mãe natureza, onde Deus fala através deles.
Não adianta falar de paz… não adianta pedir paz se nossas atitudes não são de paz na Terra.
E assim a violência cada vez mais avançará!
E não é só os animais e a natureza que sofrem e pedem ajuda.
O ser humano vive triste, com depressão, insônia, com câncer, diabetes e milhares de doenças, pois a vida perdeu o sentido.
Quando nossa alma está triste, somatizamos isso para o nosso corpo físico.
Escutemos os pedidos da nossa alma que nada quer de bens materiais!
Escutemos em silêncio o que a vida tem a nos dizer.
A nossa única salvação é o coração!
Temos que aprender a escutá-lo!
Escutemos a batida da vida que pulsa dentro de nós!
Podemos mudar nossas atitudes, mas para isso precisamos parar.
Romper com tudo o que foi imposto e implantado dentro de nós!
A nossa maior missão é salvar a nós mesmos… é resgatar o nosso ser que está acorrentado e amordaçado.
A mudança do mundo depende de cada um de nós… de simples atitudes que somadas a outras pessoas, transformarão o mundo no paraíso que não está no céu, mas sim aqui e agora e se chama planeta Terra… se chama Natureza!
Somos filhos dela!
Na era da informação não muda quem não quer!
Quando o fim chegar não haverá desculpas e nem perdão, somente consequências dos nossos atos e ninguém poderá dizer que não sabia de nada!
Despertemos já para a vida!

SOBRE O AUTOR

Daniel Rama é coordenador da Rádio Praia e responsável pelo Projeto Gatinho Zen que cuida de gatos de rua em Arraial d'Ajuda, Bahia. Formado pela tradicional escola Humaniversidade Holística comoTerapeuta Corporal Tântrico, Reiki, Deeksha, Curadores Energéticos entre muitos outros.Fez parte do transformador curso Anima Soma.Ministra curso de massagens e autoconhecimento para casais, além de divulgar e introduzir o vegetarianismo e veganismo a todas as pessoas que o procuram.Possui outro Projeto chamado Aldeia do Despertar, onde leva para diversos locais do Brasil seu espaço de música, cultura alternativa, consciência, relaxamento, cura e redução de danos. Teve seu projeto instalado em grande eventos como a Mystic Fair e Virada Esotérica.Participou do Festival Mundial da Paz, Festival Universo Paralello entre muitos outros levando mantras ao chill out.
Coordenou o espaço de Cura no Festival Mundo de Oz por duas edições.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O livro é... Ricardo Azevedo


O livro é um lugar de papel








e dentro dele existe sempre uma paisagem.





O leitor abre o livro, vai lendo, lendo e, quando vê, já está mergulhado na paisagem.

Pensando bem, ler é como viajar para outro universo sem sair de casa.

Caminhando dentro do livro, o leitor vai conhecer personagens e lugares, participar de aventuras, desvendar segredos, ficar encantado, entrar em contato com opiniões diferentes das suas, sentir medo, acreditar em sonhos, chorar, dar gargalhadas, querer fugir e, às vezes, até sentir vontade de dar um beijinho na princesa.

Tudo é mentira. Ao mesmo tempo, tudo é verdade, tanto que após a viagem, que alguns chamam leitura, o leitor, se tiver sorte, pode ficar compreendendo um pouco melhor sua própria vida, as outras pessoas e as coisas do mundo."
Ricardo Azevedo

terça-feira, 13 de março de 2018

O Coelhinho que não era da Páscoa - Ruth Rocha




O livro O coelhinho que não era de Páscoa, de Ruth Rocha, conta a história de Vivinho, um coelho normal, que tem muitos irmãos. Quando ele crescer, não quer ser coelho de Páscoa. Vivinho quer outra profissão. Será que os pais vão aceitar sua decisão? Então, vamos ler esse livro para descobrir?










PLANO DE AULA
LIVRO:O coelhinho que não era da páscoa
  Linguagem e reescrita de uma narrativa
Autor:  Amanda Barros Teixeira - Coautor(es):  Andréa Vassallo Fagundes
 Estrutura Curricular
MODALIDADE / NÍVEL DE ENSINO
Ensino Fundamental Inicial
COMPONENTE CURRICULAR
Alfabetização
Língua Portuguesa
TEMA
Processos de leitura
Língua escrita:prática de produção de textos evolução da escrita alfabética
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:

Desenvolver o gosto em ouvir histórias utilizando uma narrativa sobre a páscoa
Incentivar hábitos de escrita através da produção de um texto criativo apresentando outro final para a história
Fazer com que as crianças compreendam que é preciso respeitar as diferenças e o gosto de cada um a partir da moral apresentada no livro
Desenvolver a imaginação e a criatividade através de um desenho sobre o livro trabalhado

Duração das atividades: 2 aulas de aproximadamente 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
Estar alfabetizado e inserido no processo de letramento.

Estratégias e recursos da aula
1.      Momento    
Conversar com as crianças a respeito da páscoa. Fazer perguntas como:
O que vocês sabem sobre a páscoa?

Qual é o animal que aparece nessa época?

O que ele traz?

De onde vocês acham que vêm os ovos de chocolate?

Onde são produzidos?

Depois de uma conversa informal apresentar e ler o livro: “O coelhinho que não era da páscoa” de Ruth Rocha.
2.      Momento    
Fazer uma interpretação oral da história. Perguntar: Quem era Vivinho?
Ele era igual aos seus irmãos?
O que ele tinha de diferente?
Existe algum problema em ser diferente ou gostar de coisas diferentes?
Foi bom Vivinho ser diferente? Por quê?
3.      Momento    
Após a interpretação oral a professora distribuirá uma folha ofício ou o caderno aos alunos e pedirá que cada criança produza um texto e um desenho recontando a história, porém, criando um final diferente para a mesma.
Exemplo: De que outra maneira Vivinho poderia solucionar o problema dos ovos?
Ao término dessa atividade as crianças irão apresentar para os colegas o final criado para a história.
4.      Momento
A partir da apresentação dos alunos, a professora deve ressaltar as diferentes soluções apresentadas, afirmando que assim como aconteceu no livro, as pessoas são diferentes, cada um pensa de um jeito e precisamos respeitar essa diversidade. Fazer com que as crianças reflitam que é bom cada um ter um objetivo. Dar exemplos:
Imaginem se todas as pessoas fossem professores? Como seria quando alguém ficasse doente? Onde estariam os médicos?
E se todos fossem médicos? Quando um lugar pegasse fogo, onde estariam os bombeiros?
Esclarecer que muitas vezes não existe certo ou errado, mas é importante respeitar a opinião de cada um, seja em uma brincadeira, seja em uma escolha, seja em uma decisão.

Recursos Complementares
1.       Observar a participação dos alunos durante a atividade de compreensão oral.
2.       Analisar a compreensão da história diante das perguntas apresentadas.
3.       Analisar se o aluno soube se expressar por escrito com criatividade e imaginação.
4.       Analisar se apresentou coerência nas idéias ao produzir a continuação da história.
5.       Identificar o avanço em relação ao código escrito do aluno.
6.       Observar se a partir desse trabalho os alunos estarão respeitando as diferenças existentes entre si.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

A beleza do humano, nada mais - Ferreira Gullar

Confesso que, espontaneamente, nunca me coloquei esta questão: para que serve a arte?
Desde menino, quando vi as primeiras estampas coloridas no colégio (que estavam muito longe de serem obras de arte), deixei-me encantar por elas a ponto de querer copiá- las ou fazer alguma coisa parecida. Não foi diferente minha reação quando li o primeiro conto, o primeiro poema e vi a primeira peça teatral. Não se tratava de nenhum Shakespeare, de nenhum Sófocles, mas fiquei encantado com aquilo. Posso deduzir daí que a arte me pareceu tacitamente necessária. Por que iria eu indagar para que serviria ela, se desde o primeiro momento me tocou, me deu prazer? 
Mas se, pelo contrário, ao ver um quadro ou ao ler um poema, eles me deixassem indiferente, seria natural que perguntasse para que serviam, por que razão os haviam feito. Então, se o que estou dizendo tem lógica, devo admitir que quem faz esse tipo de pergunta o faz por não ser tocado pela obra de arte. E, se é este o caso, cabe perguntar se a razão dessa incomunicabilidade se deve à pessoa ou à obra. Por exemplo, se você entra numa sala de exposições e o que vê são alguns fragmentos de carvão colocados no chão formando círculos ou um pedaço de papelão de dois metros de altura amarrotado tendo ao lado uma garrafa vazia, pode você manter-se indiferente àquilo e se perguntar o que levou alguém a fazê-lo. E talvez conclua que aquilo não é arte ou, se é arte, não tem razão de ser, ao menos para você. Na verdade, a arte em si não serve para nada. Claro, a arte dos vitrais servia para acentuar atmosfera mística das igrejas e os afrescos as decoravam como também aos palácios. Mas não residia nesta função a razão fundamental dessas obras e, sim, na sua capacidade de deslumbrar e comover as pessoas. Portanto, se me perguntam para que serve a arte, respondo: para tornar o mundo mais belo, mais comovente e mais humano. 
Onda Jovem. São Paulo, ano 1, n. 3, nov. 2005/fev. 2006.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos

Editora:  Ano: 1968 - Estante: Infanto Juvenis

O menino Zezé, filho de uma família muito pobre, cria um mundo de fantasia para se refugiar de uma realidade exterior áspera. Assim é que um pé de laranja-lima se torna seu confidente, a quem conta suas travessuras e dissabores. No hostil mundo adulto ele encontra amparo e afeto em algumas pessoas, sobretudo em Manuel Valadares, o Portuga, uma figura substituta do pai. A vida, porém, lhe ensina tudo cedo demais.

Este é um livro que marcou minha infância, adolescência e vida adulta, tenho um carinho muito especial por essa obra literária, li muitas vezes e todas as vezes que li me emocionei.É uma história incrível, marcante, comovente, sensível e triste. Ao reler este livro, que neste ano completa 50 anos, senti um turbilhão de emoções, ri, chorei, lembrei da minha infância, lembrei-me também das minhas aulas como Professora Orientadora de Sala de Leitura e a reação  provocada em meus  alunos. Um livro com uma história repleta de emoções e reações frente as perdas e vitórias de uma criança, que se relaciona com um mundo adulto e na sua simplicidade, ingenuidade de criança, desperta em nós sentimentos, valores e reflexões profundas, sobre nosso modo de vida e sobre a vida . Leiam e degustem cada página, vocês irão amar.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

ANIVERSÁRIO...continuação...

Hoje quero falar de orgulho, pois estou me sentindo orgulhosa. No dia 21 de janeiro de 2018, meu blog vai completar sete anos; isso é motivo de muita emoção, gratidão e estímulo para  continuar essa caminhada, que começou para incentivar a leitura, fora das redes sociais (facebook,etc)espaços cheio de “modinhas”. Aqui construí um mundo , onde divulgo, ensino, aprendo a ler e imaginar. Alguns até acham que o Blog está ultrapassado, contudo este é um espaço, que tem um significado muito especial na minha vida e que eu não pretendo deixar pra trás. Não é fácil manter um blog, ultimamente confesso que tenho tido grande dificuldade, pois, nestes últimos 2 anos tenho andado muito atarefada, e quase não tenho tido oportunidade de cuidar, resenhar, formatar posts, divulgar e etc., contudo, este espaço é um hobby, um prazer pra mim, uma das grandes alegrias que tenho em fazer algo por mim e consequentemente compartilhar com vocês.  Neste ano "2018" pretendo voltar a publicar com mais frequência e muito entusiasmo, pois só assim, poderei, retribuir cada um de vocês que participa, acessa, comenta e me incentiva a permanecer e continuar.

Obrigada pela parceria e Parabéns para o Blog, pra mim, pra nós todos! Fazer aniversário pra mim, é um momento de pausa para a reflexão, é  a busca da certeza de tudo que já fizemos, do que estamos fazendo e a esperança de tudo poderemos fazer.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

MOSTRA CULTURAL - um verdadeiro trabalho coletivo


Neste último sábado(11/11) aconteceu a Mostra Cultural - 2017, da EMEF Professora Marili Dias, localizada na Região Norte da capital de São Paulo.O Encontro foi organizado pelos alunos e Corpo Docente e prestigiado pela comunidade do entorno.

Embora, a mostra cultural, não tenha tido um tema específico os objetivos claros quanto a promoção, integração e troca de experiências entre professores e estudantes ficaram evidentes nas exposições e apresentações no espaço escolar.
O diálogo com os nossos pares é tão fundamental para o processo de aprendizagem quanto para a produção de conhecimento, sendo assim, a troca de experiências e saberes teve e tem um valor inestimável para a construção daquilo que foi proposto e documentado em nossa proposta pedagógica.


O resultado demonstrou todo a experiência, competência do corpo docente e discente, que, desenvolveram trabalhos na forma de fotografias, desenhos, esculturas, maquetes, textos, pôsteres, teatro com os Deuses Olimpianos, coral e até um museu! Houve também apresentação de Trabalho Colaborativo Autoral do EFII.
Todos os envolvidos demonstram compromisso com a produção colaborativa, pois, aprender e ensinar são atos coletivos. Ninguém aprende sozinho, sem referências ou exemplos prévios.

Desta forma, o corpo docente da EMEF Professora Marili Dias, mostrou que o trabalho coletivo é essencial para atender a multiplicidade exigida por um processo de ensino-aprendizagem que converse com as novas demandas do século XXI.

                                                    Parabéns à todos!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

EXPOSIÇÃO: A Arte possível no chão da escola"





 Alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Marili Dias, realizaram nesta sexta-feira (27) a abertura da exposição “A Arte possível no chão da escola”, no espaço Esportivo do CEU Parque Anhanguera, localizado na rua Pedro José de Lima, 1020 - Anhanguera, São Paulo - SP, fone: (11) 3912-6020. O evento é aberto ao público e estão expostas aproximadamente 200 obras (desenhos em folha de papel sulfite e telas em material alternativo).
 Na exposição tem imagens próprias (autorretratos), paisagens e outras imagens do cotidiano, feitas pelos alunos, em sua maioria na folha de sulfite e pintados com lápis de cor, giz de cera , canetinha , outros, no papel panamá pintados com tinta guache e pincel e ainda, trabalhos de colagem e dobraduras com papel color set. As obras foram inspiradas na beleza ingênua dos traços e cores vibrantes da arte NAIF.
A pintura naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo. As cores brilhantes e alegres - fora dos padrões usuais -, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do universo onírico são alguns dos traços considerados típicos dessa modalidade artística. (ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017)
A ideia surgiu numa conversa informal entre as professoras do 5ºs anos C e D e a Professora de Artes Simone Ferreira da Costa,  sobre os cadernos dos alunos, que estavam permeados de desenhos que eles faziam entre uma atividade e outra, bem como os bilhetinhos cheios de corações, flores, carinhas e bocas e outras imagens que circulavam dentro da sala de aula; diante disso, o trio de educadoras perceberam  um grande talento dos alunos para artes visuais, principalmente no quesito desenho. 
Desta forma, decidiram entrar em ação e fazer com que os alunos percebessem o quanto podem mudar a realidade em que vivem através da arte, e principalmente, retratá-la através do desenho e da pintura. Na busca dos conhecimentos artísticos necessários para repassar um ensino de forma coerente e democrática, diversificando as linguagens, propiciando um fazer pedagógico inclusivo, de forma simples e eficaz, descobriram no autorretrato e na arte NAIF, a possibilidade de envolver os alunos , promovendo  uma arte contemplativa, envolvendo as diferentes áreas do conhecimento, apontando o entendimento nas linguagens artísticas, fundamentais para professores comprometidos com uma educação de qualidade. No meio do caminho, as professoras Graziela Oliveira e Adalzira Santos juntaram-se ao projeto, contribuindo de forma valiosa com os trabalhos desenvolvidos com seus alunos ( Professora Graziela 1º ano “Arte Livre” e Professora Adalzira – Matemática – “Mosaico da Tabuada).


A exposição é gratuita acontece no pátio do Espaço Esportivo do CEU Parque Anhanguera. Os horários são entre às 8h30  até 20h30. A exposição se encerra às 20h do dia 08 de novembro de 2017.
Os desenhos estão numerados para votação do Júri Popular ( os desenhos mais votados, entre as categorias : Autorretrato, Naif, Primavera/colagem e dobradura), serão premiados com uma maleta de pintura.

Escrito pela Professora Susete Mendes


Fonte bibliográfica
ARTE Naïf. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: . Acesso em: 27 de Out. 2017. Verbete da Enciclopédia.ISBN: 978-85-7979-060-7