domingo, 3 de maio de 2015

"MATERIALISMO MORAL" Susete Mendes


Existem pessoas doentes pelo dinheiro, fama e pela aparência, ou seja, adeptas do "materialismo moral" - a ideia de que a meta suprema da vida humana é juntar joias, terras, dinheiro. Pessoas que vendem a alma pelo brilho da prata e do ouro. Que suplicam e ficam satisfeitas com elogios de hipócritas e interesseiros. 
Estas pessoas só falam de viagem, roupa, carro, joias, perfumes, plástica, corpo perfeito. Para elas, pessoas bem sucedidas são aquelas que possuem bens materiais, muita vaidade e poder de compra.  Não há problema algum ser “ambicioso”, ter um excelente emprego e salário, mas como diz Loren Cunningham "O dinheiro é como o camaleão", "assume a cor do coração de quem o possui" e a "riqueza é como água salgada, como disse Schopenhauer: quanto mais se bebe, mais sede se tem".  Assim sendo, é preciso ter claro que dinheiro nunca comprou amor e sem amor, consequentemente não haverá respeito, companheirismo, cooperação, solidariedade, não haverá felicidade.

Você sabe de algum caso em que o dinheiro fez com que alguém amasse outro alguém ou algo verdadeiramente? A resposta é não, nunca houve e não há na humanidade um exemplo que seja de que o dinheiro tenha comprado amor de verdade. O dinheiro já comprou até a honra de certas pessoas. Já comprou traições, sexo, joias,  mas nunca comprou amor de verdade. Talvez esta constatação fácil represente a última e mais forte resistência do ser humano ao materialismo completo.

Pessoas inteligentes estabelecem com seus  familiares, amigos e conhecidos um laço de relacionamento que traz o  respeito e a admiração pelo outro, um vínculo sentimental além do poder aquisitivo de cada um. Nenhum relacionamento será  perfeito nem grandioso sem amor .Como fazer esta mágica?  Manter, garantir  a clara e contínua comunicação transparente entre as pessoas tendo como caminho , o amor por si próprio ,pela família e por tudo e todos que nos cercam.




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